Apresentação

Ampla sala com quatorze bancadas exibindo as obras de arte. As paredes são amarelas, com exceção de uma à nossa esquerda, que é vermelha. Spots de luz iluminam as obras

A exposição "Sentir pra Ver" apresenta 14 reproduções fotográficas de obras pertencentes ao acervo da Pinacoteca de São Paulo. A seleção abrange obras brasileiras do final do século XIX a meados do século XX e ilustra os principais temas das artes plásticas: natureza morta, retrato, cenas, marinha, paisagem rural, paisagem urbana e abstração. Os artistas presentes na exposição são: Pedro Alexandrino, Carlos Scliar, Almeida Junior, Gino Bruno, Berthe Worms, Di Cavalcanti, Navarro da Costa, Francisco Rebolo, Dario Barbosa, Arnaldo Ferrari, Maurício Nogueira Lima e Leopoldo Raimo.

Cada um dos temas é representado por duas obras contendo soluções e tratamentos diferenciados, permitindo aos visitantes a possibilidade de leituras comparativas que enriqueçam o seu repertório artístico e cultural. Para garantir a participação efetiva e autônoma de todos os públicos, e respeitar as suas diferenças e necessidades, a exposição foi concebida segundo padrões de acessibilidade universal, permitindo o acesso de pessoas em cadeira de rodas, com mobilidade reduzida e perda parcial ou total de visão e audição.

Respeitando os mesmos critérios de acessibilidade e visando estimular e ampliar o conhecimento e a apreciação da arte por meio de todos os sentidos, foram criados recursos de apoio multissensoriais: reproduções em relevo e maquetes táteis das obras de arte selecionadas, bem como, extratos sonoros, jogos associativos (poemas, caça-detalhes e objetos referenciais) incluindo textos investigativos disponibilizados em áudio e dupla leitura (tinta com caracteres ampliados e braile) e qrcode tátil para acesso a plataforma digital acessível e obter informações sobre a exposição em audiodescrição, Libras com legendas em português e texto.

Todos os recursos de apoio implantados na exposição "Sentir pra Ver" têm como objetivo facilitar o acesso e a fruição de obras de arte aos públicos, com ou sem deficiência, fazendo da cultura e seu patrimônio artístico um real instrumento de inclusão social. A exposição inclui também um programa educativo com encontros, oficinas e palestras a educadores, profissionais de museus e públicos com e sem deficiência.